Martedì 20 Dic 2011, 20:33
Por que será que nos lamentamos tanto quando nos decepcionamos, perdemos e erramos?
O mundo não acaba quando nos enganamos; ele muda, talvez, de direção. Mas, precisamos tirar partido ndos nossos erros.
Por que tudo teria que ser correto, coerente, sim falhas? As quedas fazem parte da vida e do nosso aprendizado dela.
Que dói, dói. Ah! isso não posso negar! Dói no orgulho, principalmente. E quanto mais gente envolvida, mais nosso orgulho dói.
Portanto, o humilhante não é cair, mas permanecer no chão enquanto a vida continua seu curso.
O problema é julgamos o mundo segundo nossa própria maneira de ilhar e nos esquecemosque existem milhões e milhões de olhares diferentes do nosso.
Mas não está obrigatoriamente errado quem pensa diferente da gente só porque pensa diferente. E nem obrigatoriamente certo.
Todo mundo é livre de ver e tirar suas próprias conclusões sobre a vida e sobre o mundo.
As vezes acertamos, outras erramos. E somos normais assim.
Então, numa discussão, numa briga, pare um segundo e pense: e se eu estiver errada?
É uma possibilidade na qual raramente queremos pensar. Nosso "eu" nos cega muitas vezes.
Nosso ciúme, nosso orgulho e até, porque não, nosso amor? Não vemos o lado do outro e nem queremos ver.
E somos assim, muitas vezes injusto com o outro quanto com a gente mesmo, já que nos recusamos a oportunidade de aprender alguma coisa com alguém.
E é porque tanta gente se mantém nessa posição que existem desavenças, guerras, separações.
Ninguém cede e as pessoas acabam ficando sozinhas.
E de que adianta ter sempre razão, saber de tudo, se no fim o que nos resta é a solidão?
E não há partilha sem humildade, sem generosidade, sem amor no coração. Na escola, só aprendemos porque somos conscientes de que estamos lá porque não sabemos ainda; na vida é exatamente a mesma coisa. Se nos fecharmos, se fecharmos nossa alma e o nosso coração, nada vai entrar. E será que conseguiremos nos bastar a nós mesmos? Eu duvido.
Não andamos em cordas bambas o tempo todo, mas às vezes é o único meio de atravessar.
Somos bem mais resistentes do que julgamos; a própria vida nos ensina a sobreviver, viver sobre tudo e sobretudo.
Nunca duvide do seu poder de sobrevivência. Se você duvida, cai.
Depende de cada um de nós em particular. Podemos nos unir em força na oração para ajudar alguém, mas só esse alguém pode decidir a ter fé, força e coragem para continuar essa maravilhosa jornada da vida.
Letícia Thompson