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[ESPECIAL] Elliott Smith: Roman Candle

A partir de hoje inicio um especial dedicado a todos os álbuns de estúdio lançados por Elliott Smith, comentados música por música.

ROMAN CANDLE

http://3.bp.blogspot.com/_LShtnS_70Sg/SsZdkDPGy2I/AAAAAAAAAPA/5zT4llicW-w/s400/elliott-smith-roman-candle.jpeg

Particularmente intimista. Agressivo. Perspicaz. Palavras que melhor descrevem o disco Roman Candle. Ter o prazer de provar as sensações mais sombrias do ímpeto ato de viver. Elliott nem mesmo acreditava em si mesmo, sua namorada o instigou a mostrar suas canções para a Cavity Search Records. E assim nasceu sua primeira obra prima, lançada no mesmo ano de "Cop And Speeder" de sua banda Heatmiser.

Com apenas 9 faixas (incluindo 1 instrumental) foi o último cd a me conquistar, talvez por isso tenha o gostinho peculiar a qual entra em meus ouvidos.

É o album mais "lo-fi" do cantor, ou seja, não espere gravações limpas e nítidas.

1. Roman Candle
O tema dessa canção é provavelmente sobre o abuso que sofreu de seu padrasto, retratado bem em canções nunca lançadas como "Flowers for Charlie". Triste, seca, agressiva. Palavras pra descrever essa canção, que inicia o álbum de maneira contundente e titubeada.

"I want to hurt him, i want to give him pain"

Provavelmente esse trecho irá grudar na sua cabeça. Acho que é o mais especial de fato. Essa canção nos remete ao passado de Elliott, que tanto o atormentava.

2. Condor Ave.

Mais leve que a anterior, é uma das favoritas de quem ouve de primeira. Tal fato fada essa canção a ser uma das mais populares do disco. Descreve uma briga, provavelmente com sua namorada ou algo parecido. Há boatos de que essa canção foi escrita em sua adolescência. De fato, belíssima.

3.No Name #1

O começo da era No Names (que vai até a 6, a última não lançada oficialmente). Seu trecho principal é o:

"Leave alone, you don't belong here."

Uma completa ironia do mundo. Lugares cheio de pessoas, e o sentimento de solidão que pode ser mesmo enfatizado aí. Não se tem uma interpretação perfeita, mas certamente é uma das minhas favoritas, não só pela facilidade de assimilação da canção, mas seu conjunto como um todo.

4. No Name #2

Essa fica fácil pra eu falar. Minha segunda favorita do cd, possui um trecho inesquecível

"killing time won't stop this crying"

O legal é cada um fazer sua interpretação, de acordo com sua realidade. Pelo 'quiet terror news' poderia se supor uma gravidez, mas não é provável. Li alguns comentários e não posso deixar de achar que é mais uma letra sobre namoros, que pode nada ter a ver com a história pessoal de Elliott.

5. No Name #3

Minha favorita da discografia do Elliott. Assim como as outras no name, tem seu trecho de climax

"everyone is gone, home to oblivion"

Home to Oblivion por curiosidade é o título do album do Christopher O'Riley, que lançou um brilhante tributo a Elliott, com suas canções em versão piano. Ironicamente, no name #3 não teve sua versão. Ela virou trilha sonora do filme "Good Will Hunting" como bem sabemos. Sobre sua letra, não possuo uma opinião formada. Eu interpreto como uma solidão a 2. Mas acho que cada um tem a liberdade de tomar seus próprios valores.

6. Drive All Over Town

Mais uma canção com índicio de auto-biografia. Assim como outras do Elliott, mantem-se a ambiguidade. Eu prefiro interpretar como uma "infância".

"and he'll drive all over town"

Seus 2:36 passam extremamente rápidos, e mesmo despercebidos. Meu trecho favorito é sem dúvidas

"he looks all wrong but that's her alright"

Acho auto-explicativo. Mais uma história brilhante exposta por Elliott, em poucas palavras, pouco tempo, e numa melodia relativamente simples.

7. No Name #4

É a que eu menos gosto melodicamente do disco, apesar de ser excelente ainda assim. Elliott como sempre, abusou dos pronomes, e não há um trecho em clímax como as outras No Names anteriores. Apesar do Elliott ter dito muitas vezes não colocar muito de sua biografia em suas canções, há vários chutes. Eu particularmente, me intrigo com o trecho:

"don't tell, okay? let's just forget all about it"

por motivos próprios.

8. Last Call

Pra mim, é uma das mais fortes. E a única canção do primeiro disco que estrapola os 4 minutos. Pela minha preferência por músicas com tempo maior, me chamou a atenção logo em minhas primeiras audições do disco. Começa com o pesado trecho

"he was sick of it all, asleep at home"

Possui uma interpretação bastante significativa. E seu trecho principal:

"i wanted her to tell me that she would never wake me"

a qual Elliott repete intensivamente no final. É nesta canção que ele talvez mostra seu lado mais sombrio e da sua profunda depressão.

9. Kiwi Maddog 20/20

Compõe junto com "Bye" e "Ostriches & Chirping" suas canções instrumentais de seus albuns de estúdio (pra não citar o resto de seu material). Obviamente, muito mais complexa que as outras 2, encerra o album numa excelente maneira de representar o cd, mesmo sem letras.

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