Paramore

Postado no meu blog:

I want more, more, more and more, Paramore.

A primeira vez de qualquer coisa é sempre inesquecível, e depende de você tornar a experiência boa ou ruim. Não tenho muitas palavras para descrever o show do paramore. Foi simplesmente perfeito. Desde a banda de abertura até o Misery Busness no final. O dia 23 foi bem memorável, sabe. Desde quando eu acordei, e fiquei pensando se realmente teria valido a pena ter pagado R$84,00 numa banda que nem me fazia vibrar tanto quanto um My Chemical Romance, um Blink 182 ou um Cansei de Ser Sexy, até quando eu cheguei na escola e gritei pra Queen:

"É HOJE!!!!!!"

Foi algo muito engraçado, eu ter mudado de garoto super triste para uma criança super feliz e saltitante. E mesmo o dia sendo um pouco maçante, com o professor insistindo em dar aula mesmo com uma grande porcentagem dos alunos terem faltado por não se acharem auto-suficientes para realizar a prova de matemática que avaliaria se eles estarião ou não prontos para fazer vestibulinho, e o professor de história ter passado um filme sobre o nojento e covarde Adolf Hitler, o dia foi agitado e cheio de emoção. Descobri que meus amigos não parariam de falar comigo por causa de alguém. Descobri também que pessoas dão muitas mancadas pensando somente no myself e não no arround self, se é que isso exite.
Depois do sinal da escola, ter ecoado pela escola como se fosse um abafado e sufocado grito de guerra para a liberdade, eu fui pra casa, tomei banho cantando alegremente e pensando em quais músicas a Srª Williams tocaria e eu sonhava que consiguiria tirar uma foto com ela ou pelo menos encostar em algum lugar do corpo da musa, hehe. Acontece que eu e a Queen saímos de Guarulhos as 15:00 e pegamos transito, dormimos, conversamos, cantamos e tudo, até um gentil motoqueiro avisar pro meu pai que o carro estava vazando gasolina, e era uma posa. Aí meu pai parou perto de uma loja, lá em Pakaembu, e o maldito carro jorrava gasolina, deu que eu entrei em pânico. Aí eu e a Queen entramos em Pânico geral. Eu até ia pedir carona, rodaria bolsinha se fosse preciso, é. Mas felizmente o carro parou de vazar, por hora, e ele agüêntou até chegar no cimitério. Aí foi pânico geral, pensamos em pegar um taxí, mas tínhamos que buscar a Fernanda, irmã da Carol. Mas felizmente o carro voltou a funcionar e nós fomos buscar a Fernanda e sofremos o maior engarrafamento da minha vida, é. Isso porque a Carol ligava de 5 em 5 minutos gritando pra gente ir logo, como se a gente tivesse esse poder. Mas chegamos, e foi uma coisa meio OMG! A gente não vai conseguir entrar, olha o tamanho da fila! e Galera, vamos ir pra lá, mas felizmente começou a chover e como eu já tava berrando pra gente ir entrando na fila, eu fui empurrando a Queen e ela entrou dentro de um guarda-chuva chamando a menina de amiga, awwwww. Então foi pim-pam pro portão abrir e a gente conseguir entrar lá, né. Quase fomos jogados para dentro do laguinho do credcard hall, e eu vi bilhões de cabelos serem estragados pelas singelas gotas de chuva, haha. Mas lá dentro começou o show, né. E não adianta dizer que o empurra-empurra, a má ventilação e as frases grotescas que eram berradas ao meus ouvidos todo o tempo estragaram o show, pois seria mentira. Foi simplesmente perfeito. Desde a banda de abertura até a gloriosa voz da Hayley e a bateria do Zac. Tá bom que a Queen começou a passar mal e a gente saíu um pouco. Mas quando nós voltamos, ela começou a tocar Let the flames beggin e eu simplesmente me deixei levar, eu e a Queen fomos até o meio da pista, e a vista era perfeita! Ela começou a pular e a gritar até onde dava, com toda sua força e espiritualidade. E o mais impressionante é que o cabelo de todos eles era incrível e não dismanchava nem suava. E a voz, ela canta mil vezes melhor ao vivo do que nos CDs! E foi o resto do show assim, eu delirando, literalmente. E como a Giu disse, toda vez que ela gritava: "How are you São Paulo" ou "Thank you São Paulo" eu só pensava em mim, imaginando que ela dfalava aquilo diretamente pra mim. E juro que queria ter levado uma cuspida dela, hihi.
A segunda música mais tocante foi Bor for this, com toda certeza do muno. A batida, a letra, o rítimo, muito perfeito!

We were born for this...

No final do show foi a famosa Misery Busness, e eu não agüêntava mais ouvir aquela música nos rádios e na boca das garotinhas louquinhas por Paramore, mas quando o Zac começou a tocar aquilo com a bateria e a Hayley a surtar de tanto cantar, eu fui no embalo. Começei a pular, cantar e a gritar. E foi a vez do que-se-dane-quem-estiver-olhando-e-pensando-merda-eu-quero-é-ser-feliz-pelo-menos-uma-vez-na-vida dar as caras e eu aceitar aquilo como se fosse a coisa mais prazerosa do mundo. Eu cantava. Cantava mesmo. Gritava e pulava. E quase chorei por ter acabado. Mas os melhores momentos da vida duram segundos, esse durou duas horas, então eu inseri um grande sorriso com qualquer html que eu achei no chão e começei a saltitar para lá e para cá com a Queen, procurando a Giu. Mas não a achamos, e nem tinha como, o meu celular tinha ficado com a Fernanda e eu não tinha como ligar pra ela. Então fui andando na chuva, uma verdadeira cena de filme. Mas lembrei que as férias estavão chegando e que eu logo iria ve-la, então sorri e começei a pular no mato de novo.

Let the falmes beggin

Cheguei em casa 12:30 com gostinho de I WANT MORE, PARAMORE.